Olhai os delírios do campus

com m. e gin tônicas antes do show do beirut

para o muso veludinho

Ele é tão sexualidade
indefinida
nunca teve uma beldade em sua vida
Ele é tão onanista
suicida
Quando parece familiar
ou é deja vu
ou é genialidade
ou é vontade
de beber cajuína
ou é a memória
de um mundo uno dimensional
não lembro onde pus
minha mão original
ela tocou os mouros,
os bárbaros, o falo
de Cristo. Crucificado.
Entro em transe,
me entusiasmo.
Me cubro com o manto
de uma virgem
de sexualidade.
indefinida

título?

para (adivinha…) em parceria com o môa

Aline

Alada

Aladim ou fada

Peça tudo

Todo e cada

 

Aline

Amada

Tão tudo que nada

me deixa tão mudo

quanto tua chegada

 

(que nunca veio…)

e a gente fica assim

pelo meio

da estrada

 

Aline

Alá já

Te fez de almofada

 

Mas quem disse

que a poesia (a vida)

era marmelada? 

A fodástica lista de nomes para filmes pornô 2

Quem é assíduo aqui no blog talvez se lembre da lista de sugestões para nomes de filme pornô, uma homenagem a estes belos clássicos do gênero, inspirados em produções hollywoodianas, digamos, um pouco mais ortodoxas e que já produziu pérolas como “Metrix”, “Edward Mãos de Pênis” e muitos outros.

 Aqui, para diversão pessoal minha, da mi e do sartori, vai uma nova lista de títulos que a galerinha dos filmes adultos pode aproveitar em suas próximas (re)produções.

 Alta Infidelidade

Quenga Kong *

Grease – nos tempos da vaselina

Morte e vida Cicciolina**

Viadagem ao centro da terra

Os Reis do Dogstyle

O arregaçado Potemkin

Jumbo

A nova Rola do Imperador

Felação Valente

O gozo dos outros

Por uma vadia menos ordinááária

Queime a rosca depois de ler

O silêncio dos indecentes

O mágico de Oooohs!

Orgia de fúria

O curioso caso de beija meu botão ***

Massagem para Você

Gozada nas Estrelas*** (parece um tipo de dança dos famosos…)

Fodas belas e sujas

Cummer x Cummer

O labirinto do falo

Disque M para Meter

 Seção Sessão da tarde:

Uma chupada para Roger Rabbit

Se minha rosca falasse

Os broxas de Eastwick

De Volta para o teu Furo 1, 2 e 3

Curtindo a Pica Adoidado

Quero ser Glande

Os Traça-fantasmas (um clássico da necrofilia)

Seção não precisa mudar, é tão lindo:

A espada era a lei

Garotas selvagens

Todos os Homens do Presidente

 —

* daria um nome de filme pornô, mas também é o nome de conto em parceria com a mirella no qual uma chinesa acaba embarcando para o Brasil em um container cheio de bonecas garbie e se torna uma prostituta. O conto acabaria com ela sacudindo seu namorado anão do alto do edifício Copan, mas como não vamos terminá-lo jamais tudo bem eu fazer spoiler. Né?

** Contribuição do Vives

***Contribuição do Wilson

A fodástica lista de nomes para filme pornô

Existe um venerável filão no mercado de filmes adultos. São as paródias (ou nem tanto) de filmes famosos e que geralmente rendem nomes memoráveis, como Piróquio – o menino de pau, Metrix e Edward – mãos-de pênis.

 

Para facilitar a vida dos gênios por trás (ui) dessas produções, eu, a m. e o sartori desenvolvemos uma pequena lista que eles podem usar para desenvolver os próximos roteiros.

 

Blockbusters

O caçador de Bibas

Quatro casamentos e um bacanal

Entrevista com o Vampiroca

Pintanic

Peter Pau

O arrombamento do meu melhor amigo

A máscara do Jorro

Pênis, o pimentinha

Meu primeiro Ardor

Zero zero mete

7 ânus no Tibet

A biscate do soldado ryan

O Sexo sentido

Empalos de sábado à noite

Fendas da paixão

Rombo 2 – a missão

Fodas frustradas em Las Vegas

Negão Impossível

Marta Ataca!

O massacre da jeba elétrica

O Pepino Maluquinho

 

Cult

Omar Adentro

Todos sobre minha mãe

20 mil línguas sob marina

Old Boyola

Adeus, sêmen

Deu ao diabo na terra do sol

Onde os broxas não tem vez

Mete-point

Porra, Lola, porra

O bumbum de rosemary

Carrie, a piranha

O ano em que meus paus saíram de férias

Blade Cummer

Gozando na chuva

Pulp Friction

Clube da Puta

A Vagabunda de Notre Dame

 

Sessão especial

“Não precisa mudar, é tão lindo”

 

Impacto profundo

xxx (triplox)

Penetras bons de bico

Coisas belas e sujas

Machuca

Mas espere! Se você ligar agora, ainda leva o exclusivo

Box Francis Ford Cópula, ops, Copolla

Apocalipse anal

O poderoso bengão

O sexo-selvagem da motocicleta

 

Chega, né?

Depois dessa, todos os tarados do google vão vir parar aqui.

 (obrigado, voltem sempre)

 

e não se esqueçam, crianças:

se não puder fazer por nós…faça pornô.

 

 

mode 1: chapter 1 : how to dump a bloody jerk

mei baseado em fatos reais, mei mussarela de búfala com aliche.

mei dedicado pruma minaê.

 

Puxei a alavanca da porta de lá e empurrei, ela se mexeu devagar, foi adquirindo velocidade até que estancou aberta. Entra. Ele me olhava perplexo de fora do carro. Eu costumava ser uma boa garota.

– Entra, porra!

– Não…eu, eu. Eu preciso subir de volta. Te ligo daqui a pouco.

– Entra, porra!

Ele olhou proutro lado, engoliu em seco.

– Eu não vou te matar e jogar num beco escuro, se é isso que tá te preocupando.

Funcionou. Ele se senta ao meu lado e puxa o cinto de forma automática. Boa escolha. Arranco com o carro, sacudindo os enormes dados de pelúcia que se penduram aflitos no retrovisor.

– Calma.

– Calma o caralho.

– Você tem o direito de ficar brava. Você tem. Mas dirige devagar, Verô. Por favor.

 

O carro guinchou antes do farol vermelho.

 

– Tudo bem. Tudo bem. O que você tanto quer conversar?

– Conversar não. Monólogo. Tou cansada de ouvir suas besteiras.

 

Nós dois retrocedemos um pouco e depois voltamos ao lugar feito molas com a aceleração do Corsa. Respirei fundo.

 

– To cansada de ser tratada que nem lixo. É assim que você me trata. Como você trata tudo a sua volta.Eu, tua mulher, teu filho. Ce é um covarde, se esconde atrás da sua mulher e do menino. Depois leva o garoto pra tomar sorvete, compra um playstation e acha que já dá pra dizer que é pai.

 

Bufou furioso.

 

– Você não tem direito de falar do meu filho.

 

– Eu falo do que eu quiser. O carro é meu e se eu quiser, enfio ele no poste agora.

 

Isso eu disse num tom bem calmo de psicopata. Virei abruptamente na primeira esquina. Vítor estava aterrorizado, nunca me viu assim.

 

– Ta com medo, né?Você que me deixou assim. Louca. Louca de pedra. Varrida, psicótica. Eu só queria te amar, eu te amava tanto e de um jeito que esse toco de graveto que você tem aí no peito quebraria no meio, de um jeito que esse teu egoísmo de merda nunca ia te deixar entender. Maldito.O grande mistério é como eu fui gostar de um babaca infantil e – pelo amor de deus!- casado que nem você.Casado!

 

– Separado.

-separado? Arrã. Sua mulher sabe que você me liga?- saquei o celular – vocês são separados, ela não vai se importar de saber, né? Separados.

 

Uma sombra de terror cruzou o rosto de Vítor. Ou uma luz da viela mal asfaltada, não sei.

 

– É a mesma merda de sempre.

 

 Atirei o Nokia no porta-treco da porta. Ele torceu os lábios. Odeia quando eu xingo. Vou aumentando o tom.

 

– Destrói tudo para todo mundo. Quebrado. Quebrado por dentro. Não se importa de me torturar porque é o mais cômodo pra você. Eu te amei até sangrar e você é uma porra de um Midas ao contrário, tudo que você toca vira merda. Merda! – estaciono o carro numa rua minúscula, na frente do que devia ser um boteco fechado.

 

– Eu vou te ajudar. Ta na hora de você tomar vergonha na cara e, melhor, deixar de ser covarde e assumir suas decisões. Não vai sair daqui até assumir a responsabilidade pelo que você quer, se você quer ficar comigo assuma, decida, seja homem. Se quer ficar com sua família tudo bem, é ótimo, mas então assuma, vá ser pai, marido e pare de correr atrás de uma garota dez anos mais nova que você e me deixe em paz, eu até prefiro, quem sabe assim eu não consigo finalmente largar mão desse traste que você é e ser feliz?Se vai ser eu, se vai ser ela, não importa. Hoje você toma uma decisão. Porque o jeito que as coisas tão não existe. Não existe.E aí, o que vai ser? Vai ficar comigo ou vai mandar eu me fuder?

 

Ele não disse nada.

 

– Entendi. Eles. Tudo bem. Mas fala. Deixa eu ouvir, quero ouvir você dizendo, manda eu me fuder.

– Não. – ele odeia quando eu xingo.

– Vai. Não é difícil. “Vai se fuder”.

– Tá.

– Tá o quê?

– Isso aí que você disse.

– “Isso aí que você disse”? pára de ser ridículo! Com palavras. Vai! Quero ouvir. Vai se fuder, Verônica. Vai se fuder, Verônica. DIZ!

– Vai se fuder, Verônica.

– ‘brigada.

 

E saí do carro de sopetão e dei a volta na frente do carro, tive que me esgueirar entre o meu e o pálio da frente e abri a porta e gritei:

 

– Sai vagabundo, sai já, agora de dentro do meu carro!

– Quê? Aqui? Ce ta louca?

– Tou louca! Tou louca sim, desgraçado, sai fora do meu carro!Sua bicha! Desgraçado!

 

Acabou obedecendo e a essa altura minha voz já era um guincho rouco, uma sirene falha que não parava, não parava.

 

– Filho da puta, pederasta, calhorda, cretino, chupa-rôla, bundão! Eu me depilei com cera fria pra ir te ver! Cera fria! Você faz idéia do quanto DÓI uma depilação com cera fria?

 

Ele se afastava, tinha no mínimo umas 8 quadras pra andar até a escola, mas respondeu: Imagino.

 

– Imagina é o caralho! Que aliás você não tem! Viado. Cuzão. Tua mulher usa vagisil. Caolho. Banguela. Cara de mamão.

 

E por aí foi. Entrei no carrinho e dei um minuto pra me acalmar. Dei a partida e logo alcancei o Vitor, fui acompanhando com o carro devagarinho, abri o vidro e:

– Me liga, hein? – com um sorrisinho sarcástico e depois arranquei com o fiel corsa e acho que posso ter arrancado um ou outro retrovisor na manobra.

E foi isso.

Estranho, ele não me ligou ainda.

Filhodaputa.

vida de SUPEREGOta

É que eu sou uma SUPEREGOta. Não tendeu? Bom, pensa comigo. um IDiota é uma pessoa com predominância do ID, a parte instintiva da personalidade. Daí que uma pessoa dominada pela parte repressora da personalidade só poderia ser…uma SUPEREGOta.

Fez sentido pra você? A miré explica melhor aqui. E já que ela explicou a teoria e eu sou a SUPEREGOta #1 em todas as hit parades de superegotas, bom eu achei que, sei lá, não custa dar um exemplinho prático pra galera.

então tá. hora da historinha edificante. Era uma vez eu, a SUPEREGOta. Eu tenho um pouco de medo de pessoas. E de falar e de fazer certas coisas. E um dia eu arranjei um estágio na LB. A LB, minha nossa, é uma daquelas agências que você daria um braço pra trabalhar. Supimpona mesmo. Sério. A maioria das pessoas entraria em êxtase.

 mas não eu . eu sou uma SUPEREGOta. Eu fiquei foi aterrorizada. (Sorte que eu tenho bom controle do esfincter)

Então, por um mês eu aparecia lá, sentava e não falava a menos que obrigada. Quer dizer, eu passei UM MÊS na porra do lugar sem fazer xixi. Porque eu não tive coragem de perguntar onde ficava a droga do banheiro. Você se pergunta como uma pessoa consegue passar uma jornada de 8 horas sem ter que ir no banheiro?

Ora, amiguinho.

persistência

treino

superioridade biológica

Todas características que eu não precisei ter, uma vez que eu ia sempre em algum restaurante durante a hora do almoço.

Enfim. Mesmo assim. A maioria dos seres humanos comuns se sentiriam desencorajados tão logo tomassem um copinho de água a mais, colocariam tudo a perder. Fracos. mas eu, eu não. Eu continuei atéo fim.

Isso porque eu também não tive coragem de perguntar onde ficava o bebedouro.

quenga kong: uma saga sino-portuária. parte1

junto com a miré, que eu bem queria levar sempre no ombro.

 

Sue Lee Kong era uma filipina magra de pele ocre que partiu rumo a Xangai em busca do tal futuro melhor. Aos 19 anos de idade, tudo o que conhecia era a vida rural e oriental dos colhedores de arroz.
Não era uma vida fácil. (isso se aplicaria melhor à sua próxima profissão. mas paciência. logo chegaremos à ela) Era preciso meter-se n’água até as canelas e ficar arrancando grãozinho por grãozinho das plantas. E para quê? Frieiras, frieiras terríveis.
Cansada de ver seus pequenos pés asiáticos serem corroídos, a franzina Sue Lee decidiu que queria mais! Percebeu que a vida nos campos era para gente sem perspectiva. E não para ela! Queria luzes de neon, comida enlatada e pés secos. Queria um namorado com todos os dentes e um uniforme de garçonete. Queria a cidade grande. Queria a cidade proibida.
Enfim, queria meias limpas e uma farmácia para comprar pomadas. A decisão estava tomada. Tudo que ela precisava agora era da oportunidade. Como única filha do casal Kong, Sue Lee estava prometida para Ha Shii Che, da fazenda vizinha.
Um dia, enquanto Ha Shii Che, seus pais e os pais de Sue Lee reuniam-se no casebre da família Kong para que fossem discutidos os pormenores da união, Sue Lee rapidamente recolheu seus 3 vestidos e sua calçola de algodão do varal e os empacotou em trouxinha.
Se esgueirou pela porta dos fundos e noite adentro. Enfrentou as poças descomunais da plantação de arroz até chegar ao vilarejo mais próximo, ensopada e três horas depois. Lá, se escondeu em uma carroça e dormiu. Quando acordou, o sol ia a pino e se refletia brilhante nas tendas coloridas da feira de Xangai.
Sue Lee admirava tudo com espanto e euforia: pessoas, bicicletas, pessoas, fumaça de yakissoba, pessoas, ruas, pessoas, casas, pessoas, pessoas, pessoas. Eram tantos chineses que ela pensou não existir número pra contar tanta gente. Ficou atônita admirando aquele mundo novo, tão embasbacada que nem percebeu que estava indo em direção a um porto e que a pele de seus pés, se regenerando rapidamente por estar seca pela primeira vez em tanto tempo, crescia grudada a uma boneca Garbie, que estava grudada a tantas outras bonecas Garbie. Tantas bonecas Garbie quanto chineses na feira de Xangai.
E então ela ouviu um ruído assustador (soava mais ou menos como Fuóóóóóón). Se virou aterrorizada e viu. O porto, cheio de docas e barcos. E, pior, de água. Água nesse momento era a última coisa que ela queria ver. Com a exceção, talvez, de meia tonelada de arroz. Para piorar, ela se deu conta que o porto se aproximava rapidamente. Arregalou os olhos mínimos de terror e tentou se jogar da carroça.
E foi então, no pior momento possível, que descobriu que era impossível se desvenciliar daquela massa de corpinhos plásticos e peruquinhas de poliéster. Foi tomada pelo pânico de ver sua tão sonhada Xangai se distanciando, mas caiu adormecida assim que sentiu uma paulada na cabeça.
Wii Sun Chang, o estivador responsável pelo carregamento das Garbies, não imaginaria que o fabricante enviaria um exemplar em tamanho real nesse carregamento. Muito menos que seria um exemplar em tamanho real que se mexia com tamanha perfeição. “Essa industlia está a cada dia mais implessionante. Essa Galbie palece até mulhel de veldade, né?”, pensou e, otimista com o crescimento da China e com a chegada da tocha olímpica, Wii Sun apenas atirou uma Sue Lee inconsciente e 2 milhões de bonecas Garbie num contêiner destinado a Lao Kin Chong, em algum lugar remoto e desconhecido chamado Sao Paulo.
(continua…)

Sabedoria de improviso apresenta: o melhor e-mail de TCC já escrito.

[e-mail, dia 09/11/06 , subject: orçamento do folheto]

 J.Bom pessoal, descobri que pra fazer o folheto custará R$ 0,299 a
unidade, se fossemos fazer 20.000 sairia R$ 5.980,00.

Proposta # 200684
SAO PAULO, 09 de novembro de 2006

     Prezados Senhores,

             A LABORGRAF ARTES GRAFICAS  tem a satisfação de submeter à
     apreciação e conferência de V.Sas., nossa proposta para execução dos
     serviços a seguir discriminados: (…)
Sem mais para o momento subscrevemo-nos mui,

     Atenciosamente, F.nossa….quem escreveu isso era algum fidalgo? que linguagem quixoteana. Euum fidalgo preconceituoso. fica discriminando os folhetos…
pobres folhetos, chuif…
 J.Eu achei fantástico:
Sem mais para o momento subscrevemo-nos mui,
Atenciosamente.
Apartir de agora sempre terminarei meus e-mails assim.
 F.(…) e isso ta certo gramaticalmente? J.Não tenho certeza, mas encontrei isso:

“Sem mais para o devido momento e certo da compreensão dos Senhores desde já agradecemos a atenção que nos foi dispensada e subscrevemo-nos mui,

Atenciosamente,”

(…)

Parece algum tipo de linguagem jurídica. Eueles são mto pró F.prónasianos!!!! M.PROCRASTINEIROS!!!!!! (…) F.Olha lá vai passando a  PRÓCISSAO! 

(…)

J. 

Presente Pret. perf. simples Pret. mais-que-perf. simples
procrastino procrastinei procrastinara
procrastinas procrastinaste procrastinaras
procrastina procrastinou procrastinara
procrastinamos procrastinamos procrastináramos
procrastinais procrastinastes procrastináreis
procrastinam procrastinaram procrastinaram

 F.o J. esta me PROvocando. J. boy! muda no orçamento: uma exposição no SESC custa de 100 a 500 mil reais. Uma graaaande como a Ilusão de verdade, e como vai ser a dos sonhos, uns R$800 000! (…) Abraço. PS: o processo de dinheiro é totalmente diferente do que faremos. avante com as falacias e balelas! PS’: M. dadazinho. nao te preocupes. o TCC está ótimo. A banca sabe menos do que a gente. beijo. Nao pira. deixe isso para o JAIMINHO! M.Piiiiiiiiira Jaiminho. ok pessoas. eu estou tranquila. arranjei uma grafica que imprime e encaderna e entao consegui uns descontos. (…)  Mas jota, é com vc. Vc é o homem dos números. beijos. bola pra frente. nhargh 

[muito (…) depois]

 J.Pode deixar, dinheiro para todo mundo. (…)
Outra coisa, vocês acham que colocar que a verba é destinada por projeto basta como justificativa? Como eles vão saber que não é um número absurdo? Como eles vão saber que o SESCSP vai bancar? Não seria melhor colocar quanto foi destinado ao SESC Pompéia no ano de 2005? E quanto eu coloco?

Qual o sentido da vida? Pra onde vamos? De onde viemos? Eram os deuses astronautas? Como se desenvolve a vontade de fazer o que é bom e virtuoso?

Eu fecho essa gráfica, ótimo preço.

Força! M.respostas em azul”:On 10/11/06, João Gabriel Zogaib <jgzogaib@gmail.com> wrote: Pode deixar, dinheiro para todo mundo. Fabio, eu tenho que colocar no texto do orçamento algumas linhas relembrando como que funciona o fluxo de dinheiro, como é que a gente vai por no trabalho?

Outra coisa, vocês acham que seu eu colocar que a verba é destinada por projeto, já basta como justificativa?  Teoricamente sim, pq já estará explicado no processos, muito embora seja mentira, :$  Como eles vão saber que esse não é um número absurdo? Como eles vão saber que o SESCSP vai bancar isso? Não seria melhor colocar quanto foi destinado ao SESC Pompéia no ano de 2005? E quanto eu coloco?  O F. pode colocar na parte de processos mesmo que foi destinado 16 milhoes pro pompeia em 2005. é uma verba e tanto. Qual o sentido da vida? Pra onde vamos? De onde viemos? Eram os deuses astronautas? Como se desenvolve a vontade de fazer o que é bom e virtuoso?  O sentido da vida é do sul ao norte. Vamos para o norte. Viemos do sul. Os deuses nao eram astronautas. Os deuses eram russos e comunistas, por incrivel que pareça. Os deuses eram cosmonautas. A vontade de fazer o que é bom e virtuoso não existe. A gente só faz por obrigação.  F.eu acho que o sentido da vida é rododentrico.Eu acho que os deuses eram cosmonautas, mas eles fossem russos e comunistas, nós viveriamos bem melhor, eu nao trabalharia numa instituição de assistencia social e haveria menos (menas) criancinhas no mundoA vontade de fazer o bom e o virtuoso existe e é inata ao homem (sempre me confundi com nato, inata, essas coisas – inata para mim deveria ser “adquirida”, mas enfim) mas tem gente que nega. alguns até com certa veemencia.  EuA vida não tem sentido, ela é meramente vetorial.
Vamos dar uma volta ao redor do lago.
Viemos do outro lado.
Os deuses não eram astronautas, mas talvez alguns astronautas pensem que são deuses. Alguns astronautas eram russos e comunistas e eles enxergavam cores, pois foi um deles que disse que a terra era azul. Os cosmonautas, creio, têm algo a ver com os cavaleiros do zodíaco. Que também não são deuses, mas os conhecem de leve.
A vontade de fazer o que é bom e virtuoso nasce do amor pelos outros, querer pra eles o bem. Mas se essa vontade existe dessa forma, ela injusta e parcial, beneficiando os poucos que formos capazes de amar.

grupo dada. melhor mail do século. F.ainda nãoF.agora sim. o maior meio da nossa era. e qual será a nossa era?da pedra, da tecnologia, do shopping, dos tweens? Eudos milenials F.a era dos praxis, nao dos concretosJ.A liberação da existência cíclica é o mesmo que um budato completo?(…)  seja lá qual foi, foi uma boa era. Das boas. dada.

 com o gui.

: D

Quando seu sorriso pode me visitar? 

tenho certeza que deixei a janela aberta

 

aquela mesma por onde saia nossas risadas

 

mas que, de repente, se fechou

 

e aí só ouvia falar de banzos e quebrantos

 

doencinhas estranhas

 

com todas aquela flores amarelas lá fora

 

quero passear

 

quero sair para onde tudo é colorido

 

saturado

 

e ficar deitado como se não ouvisse mais nada

 

nada disso

 

nada daquilo

 

quero ficar deitado ao seu lado

 

ouvindo apenas a sua voz

 

e fazendo essa saudade apertadinha no coração

 

sumir como um vento de um milhão de nós

2

conto de navegação-labirinto

em parceria com Moacir Caetano

para ler a parte anterior, clique aqui 

Em minha mente, a lembrança do que fiz martelava martelava martelava. Não a quebradeira. Foi apenas mais uma. Mas sim a lembrança imediatamente anterior.

Nunca fui chegado a arrependimentos ou culpa, mas dessa vez fui longe demais. Talvez o álcool, talvez o ódio. Talvez a soma de tudo, e mais alguma coisa que nem imagino o que seja. O fato é que aconteceu. E agora precisava lidar com as conseqüências. Ou não. Por isso a fuga.

Nove horas da manhã. Num dia normal, estaria nesse exato momento puxando o saco do filho da puta do seu patrão. Agora ex-patrão. O desgraçado adorava ser bajulado. Seu ego era tão grande poderia entupir um buraco negro. Com suas gravatas italianas e sapatos alemães. Ou era o contrário? Foda-se.

Num dia comum, estaria agora servindo de capacho pra um corno sabido e assumido. Ah, Suzana…

Apenas por ela havia suportado tanta mediocridade durante tantos anos. Apenas por ela se sujeitava às humilhações e broncas homéricas. A cada episódio repetido, eu olhava bem no olho do veado, sabendo que mais tarde enfiaria seu pau na boceta de sua mulher. E ela diria, como sempre: “Mete, meu benzinho, mete. Faz o que aquele chifrudo não dá conta!”

Ah, Suzana…

Era uma terça-feira, dia particularmente mergulhado na viscosidade do comum. Algumas planilhas alternando-se – graças à mágica combinação das teclas Alt e Tab – com as últimas descobertas do pornô. Intervalinhos de 10 a 15 minutos na copa sob o pretexto de tomar o café aguado – mas com borra no fundo – da Dona Isidora.

 Lá pelas 3 da tarde, a secretária bate no meu ombro:

– O Dr. César está te esperando na sala dele.

Quase todos os dias o corno me chama ao seu escritório. Quase todos os dias eu sinto meu estômago despencar no vazio, imaginando que ele finalmente havia notado o perfume exagerado com que a mulher dele impregna minhas camisas, uma nódoa da minha porra que esquecemos de limpar do criado mudo, eu dublando vi-a-do sem som quando ele vira as costas e outras mil possibilidades de desastre zunem em meu cérebro em menos de um segundo. Quase todos os dias eu me sento na sala onde ele me espera com um sorriso sádico, apenas para constatar que além de corno o filho da puta é cego.

Sempre alguma bronca por uma irrelevância, qualquer coisa pra me atormentar a vida. Pode não saber das coisas, mas que o desgraçado tem um faro, isso tem. Abro a porta de vidro fumê e dou de cara com o sujeito de pé. “Senta, Moura!”, ele diz.

Senti o comum daquela terça lentamente esvaziar a sala.

clique aqui para ir para a parte 3